Parei por um determinado tempo
Mas o tempo é movimento
Me encontro,mesmo perdido
Me perco por aí,mesmo sem rumo
Já perdi as contas de quantas realidades
Experimentei nessa vida,quantas vontades
Me fizeram de escravo da liberdade
Mas a liberdade não nos cria em cativeiro
E a noite só cai após um dia inteiro
Mas de pé é invisível aos olhos nus...
Realidades que me cercam
Sem fronteiras,sem direção
Alguns frutos da minha imaginação
Prontos para o consumo...
Ou condenados à podridão
De perder a razão existencial
De pender para o bem e o mal!
Quantas realidades posso conceber
Como eu poderia saber?
Quanta dor posso suportar
Até não mais sangrar...
E então sentir que o coração
Bate e quem apanha é a ilusão
Que sempre me levou adiante
Que me mantinha sempre radiante
Perto do fim,e tão longe de mim
Realidades diferentes,das quais somos crentes!
Nenhum comentário:
Postar um comentário