quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Fim de ciclo

Deveriam criar um estatuto
Para respeitar o luto
Do ano que vai morrer
Deveriam apagar velas
Em comemoração de mais uma ilusão
Do ano novo que vai nascer
E que logo irá morrer
No fim de ciclo sem sentido.

Peguem os martelos
Preguem os planos
Que com o passar dos anos
Tendem a se repetir
E nunca sentir...
O gostinho de realizá-los
Que seja feliz essa virada
Mesmo que não aconteça nada
O fim de ciclo é sempre belo.

Logo mais o início
Do novo lar,novo hospício
Para hospedar a esperança
E cuidar da fé...e quem quiser
Pode morar nos conceitos mofados
E tão bem amados
Um fim de ciclo que de fim...
Só tem o nome
E tanto faz pra mim
Que começe ou termine assim
Ano novo não existe
Você vai descobrir.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Acima de tudo

Acima de tudo
Abaixo do nada
No meio do obscuro
Na superficie do profundo
Sonho de ser um,mais um
Acima de tudo
Um idiota qualquer
Seja homem ou mulher
Ou Deus...

Vírus,bactérias e vermes
Tão assustadoramente odiados
Por não poderem ser amados
Pois são parasitas da fé
Devoradores de esperança
São doenças de criança
Enraízadas no medo familiar
Que para sempre vai assustar
Acima de tudo
Os menos dotados
Os cérebros dilacerados
Pelo habitual
E normal...




Acima de tudo
Por entre as opções
No calor ou horror das declarações
Que o coração não está pronto 
Para interpretar como sensações
Terríveis ou incríveis
Sofríveis e sensíveis
Além da beleza e da compreensão
Da certeza e da omissão
De saber e não dizer
De adorar e não idolatrar
Acima de tudo
Eu e você...

domingo, 26 de dezembro de 2010

Sangue impuro

Lá no fundo,no escuro profundo
No âmago da razão
Em contraste com a emoção
Corre o sangue impuro
Corre a luz no escuro
A cegueira mortal
No conceito imoral
Criado por mentes
Apenas dementes.

Que se misturem
Que se confundam
Pois nada é certo
Nada pode dar errado
Não tente estar preparado
Para o futuro absurdo
Ou para esquecer o passado
Não queira um presente
Melhor que teu sangue impuro 
Melhor do que estar doente
E não ser normal.


Pensar e agir
Aparecer e sumir
Acreditar e desacreditar
Nada vai melhorar
Pois tudo é perfeito
Basta fazer do seu jeito
Mil gotas de sangue impuro
Na seringa de vacina
Na regra assassina
Que diz quando se deve sorrir
E quando se deve chorar
O que não vive,não vai se matar
Nem amar...

 

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Acreditar e duvidar

Observe atentamente
Aquilo que você sente
Tente diagnosticar
A doença que é se importar
Com as futilidades imaginárias.

Ouse discordar,e não aceitar
Acreditar e duvidar...pensar
Sobre a origem do pensamento
Do porquê do sentimento
Ser assim tão intenso.

Faça acontecer,faça valer
O preço pago por viver
Para um dia deixar
Este mundo e viajar
Para o abstrato
E nunca mais...
Acreditar e duvidar.

Aceite sua divindade
Como sendo a unica verdade
Não busque nas alturas
Os encantos que te cercam
Não despreze os que despertam
Em ti o desejo de amar
E saiba que não faz diferença
Acreditar e duvidar.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Objeto

Objeto de desejo
Objeto de desprezo
Objeto de uso indevido
Objeto de espírito desiludido.

Apenas o fantasma no ar
O passageiro a esperar
Pelo trem da morte
Pela maré da sorte
Que nunca vai subir
Nem existir...jamais.

Objeto de escárnio
Objeto de ilusão
Objeto de discussão
Objeto de ironia
Objeto de fantasia.

Mesmo que seja,não será
Suficiente para me fazer acreditar
Nas mentiras que são verdades
E que insistem em me contar
Nesses dias de chuva tão pura
Que exalta lá no fundo minha loucura
De ser assim,feito pra mim.


Pare humanidade
Pare maldade
Pare bondade
Pare sonoridade.

Apague as chamas
Que chamaram-te
Das piores imbecilidades
Nascer pra que?
Pra viver e morrer?
Até pode ser
Ser ou não ser
Não quero nem saber
Vai entender!!!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Perfume

Fragrãncia sublime,mescla de encanto e perfeição
Delicado frasco que envolve-te;seria uma prisão?!?
Pele lisa e aveludada,perfume raro,rara beleza
Dança de cheiros,aromas e emoções;natureza!!!

És o Sol que aquece,és a Lua que acaricia
És a noite criança,iluminada como o dia
Despertar da libido,um coração decorado
Com pompas e glórias,amores e ódios...enfim
Pureza de ser,existência magnífica para mim!!!

De longe,quando passa,mesmo distante,sinto
Seu perfume único de princesa,um labirinto
Sem saída?Talvez!Não saber é questão de viver
E vivendo vou seguindo teu aroma,busco teu ser!!!

Tênue linha que divide primeiras e segundas intenções
Amarga dúvida que separa razões e emoções
Dei de cara com o chão,que pés lindos você tem!
Olhei para o azul céu etrelado,reflexo exato
Do teu rosto de linhas suaves,semblante perfumado!

Um verso no universo

Ao cubo,ao quadrado,ao inverso
Poema existencial,um verso no universo
Mente sã,corpo sangrando,consciência doendo
Vivendo de modo vil,caráter fútil;horrendo.

Mais do mesmo,não seria ruim
Se o mesmo fosse aprazível,mas não é assim
A massa sem gosto,sem consistência
Hábitos nocivos,com ou sem consciência.

Uma gota de água no deserto
Um peixe no oceano
Um verso no universo
Entre escombros um encanto.

Só restará o pó,e com ele se construirá
Um castelo de poeira,onde vamos residir
Quando os sonhos forem concretos,de fato
A vida será como o castelo supracitado.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Entre o dever e o bel-prazer

Eis o bom costume,esperando que você se acostume
Experimente o sentimento,supere o tormento
Que é viver querendo saber,e nunca ter
A certeza absoluta ou a dúvida bruta.

Entre o dever e o bel-prazer
Entre e sinta-se em casa,pois o ar que vaza
Pelas suas narinas será respirado pelo próximo
O próximo que te antecede,e pouco procede
De modo que o método seja seguro e gratuito
Nada mais importa,somente seu próprio intuito.

O preço e o apreço.a nobreza e a avareza
O riso e o sorriso,a solidão e a tristeza
O cego e o incapaz de enxergar;somente de tentar
Já se vê que os resultados não são exatos
E não se acha em corações puros e sensatos
Algo pútrido ou de certa forma estragado.

Entre o dever e o bel-prazer
Entre padecer vivo ou em paz morrer
A saída de todos os males superficiais
Está de fato nas coisas especiais
O mundo não gira porque quer,é assim
Um ciclo abstrato e lindo,sem começo nem fim.

Fotos e fatos

Eu fui,eu vou,eu acho
Eu sou,eu estou,eu passo
E repasso as fotos e fatos
Dessa vida de desfeitas e abraços
Dos inimigos e queridos meus
E teus...

Em uma imagem
Sua falta de coragem
Para assumir que sumir
Não pode ser a solução
Pois existem olhos sim
Na vasta escuridão
Eu sei...

Não sei medir consequências de atos
Não sei explicar fotos e fatos
Quero o melhor ângulo,o foco exato
Do invisível e intangível
Quero clicar o teu devanear
Eu preciso...

Fotos e fatos existentes
Insanos e profanos dementes
Euforia em uma fotografia
Do novo mundo globalizado
Vendido,distorcido,alugado
Quero apenas te resgatar,e dormir
Para nunca mais acordar.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Bom ser...Mal ser

É bom ser...é mal ser
Não deve ser...até pode ser
Mesmo que seja certo,pode ser errado
O Juiz,quem decide,é a interpretação.

O conceito,o direito
A opinião,o esquerdo
Sem efeito e sem direção
Contudo devastador,fortíssima atração.

Conheço o bom ser,conheço o mal ser
Eles são o mesmo elemento,procure conhecer
Já te disseram a verdade travestida,maquiada
Já mentiram e você aceitou como verdade
A diferença está então,na fé,na crença.

A massa nas mãos do Cheff de cozinha
Ele não é um mal ser,nem um bom ser
Prepara-se a refeição,é natural ter que comer
A conduta é uma protituta,que se vende sem pudor
Isso não é certo,não é errado...bom ódio,mal amor
Interprete e não se entregue,a ilusão é a realidade.

A mais bela MúsiCarol

Posso ouvir os acordes em harmonia
Tocados nas cordas do meu coração
Posso cantar silenciosamente
Para o nascer da vossa solidão!

A mais bela músiCarol,a perfeição
Os traços ousados da sublime ilusão
Lá no íntimo ser,no âmago intocado
O espírito da canção,o sentimento exilado!

Tenho Dó de quem não sabe viver
Dos que vivem de Ré para com os sonhos
Mi(me) faz refletir e mergulhar
No Fá-faz de conta de saber
O Sol brilhante e quente de paixão
Lá no alto,distante céu azulado
Si(se) eu pudesse voar,não o faria
Apenas escutaria a mais bela músiCarol!

No tranquilo jardim da fantasia
Penso na diferença que faria
A ausência de palavras e regras
Que apenas interferem na sintonia
Entre as maravilhas animadas e inanimadas
Eu sei que somos todos um,contudo
Alguns são a superfície,outros o fundo!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Sedução

Quando o coração bate mais forte
Quando o sangue começa a ferver
O desejo aumenta e vai permanecer
Forte e intenso...a sedução está no ar
Respire e inspire-se,vamos nos amar!!!


Se a carne é fraca,a libido é forte
O sentimento é intenso,e imenso
A vontade é transeunte e irracional
E quem precisa de razão?
Quem acredita e segue seu coração
Encontra sua sabedoria interna
Desfruta da sedução eterna!!!


A dança das sensações
Os arrepios,as emoções
As melhores coisas da vida
Nas melhores proporções
Os segredos intactos
E as profanas impressões
A luz que penetra a escuridão
Fazendo um filho...a sedução!!!


Traga até mim,o seu sonho sem fim
Vamos abraçar e beijar,até devanear
Sair da realidade e celebrar a vontade
De estarmos juntos e compartilhando 
Os sabores e olores da sedução!!!

Degeneração evolutiva

Avanços tecnológicos,declínio psicológico
Sentimentos padronizados,padrão de beleza
Tudo tão atual,mas nem tudo autêntico
Frutos que,de tão maduros tornaram-se podres.

Impostos existenciais,taxa abusiva
Avanço turvo,à risca...degeneração evolutiva
Fumaça que nos conduz à desgraça
Autos que nos promovem lentidão estressante.

Cultura do ter,exílio do ser
O que tem mais valor para se vender
Paraíso de cédulas,inferno de moedas
Mitos e verdades sobre a civilização.

Somos tão adiantados,e tão afastados
Cuspimos na face alheia e não somos culpados
Fazemos o que queremos e não sabemos querer
Esta degeneração evolutiva tende a nos corroer.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Ébano e marfim

Sem começo,meio ou fim
Rosas e prosas...Ébano e Marfim
Da cor do pecado,o amor do exilado
Na certeza mal feita,na eterna suspeita!

Ébano e marfim,em harmonia
A música viva em perfeita sincronia
As notas tocadas e sentidas
As reflexões de almas perdidas
No santuário nefasto da santidade
Na sublime falta de vontade!

Somos todos frutos da árvore da vida
Não temos sabor,não temos cor
Somos Demônios e anjos...um Querubim
Somos Diamante e Rúbi,Ébano e Marfim!

O Céu claro ou escuro
O grito,o silêncio e o sussurro
A magia real,a realidade fictícia
A inocência travestida de malícia
Não podemos saber ou crer
Ébano e Marfim...simplesmente ser!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Lembrança de morrer

Quando em meu peito rebentar-se a fibra
Que o espírito enlaça à dor vivente,
Não derramem por mim nenhuma lágrima
Em pálpebra demente.

E nem desfolhem na matéria impura
A flor do vale que adormece ao vento:
Não quero que uma nota de alegria
Se cale por meu triste pensamento.

Eu deixo a vida como deixa o tédio
Do deserto,o poento caminheiro
-Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um sineiro;

Como o desterro de minh´alma errante,
Onde o fogo insensato a consumia:
Só levo uma saudade-é desses tempos
Que amorosa ilusão embelecia.


Só levo uma saudade-é dessas sombras
Que eu sentia velar nas noites minhas...
De ti,ó minha mãe,pobre coitada
Que por minha tristeza te definhas!


De meu pai...de meus únicos amigos,
Poucos-bem poucos-e que não zombavam
Quando,em noite de febre endoudecido
Minhas pálidas crenças duvidavam.


Se uma lágrima as pálpebras me inunda,
Se um suspiro nos seios treme ainda
É pela virgem que sonhei...que nunca
Aos lábios me encostou a face linda!


Só tu à mocidade sonhadora
Do pálido poeta deste flores...
Se viveu,foi por ti e de esperança
De na vida gozar de teus amores.


Beijarei a verdade santa e nua
Verei cristalizar-se o sonho amigo...
Ó minha virgem dos errantes sonhos,
Filha do céu,eu vou amar contigo!


Descansem o meu leito solitário
Na floresta dos homens esquecida,
À sombra de uma  cruz,e escrevam nelas
-Foi poeta-sonhou-e amou na vida.


-Sombras do vale,noites da montanha
Que minh´alma cantou e amava tanto,
Protegei o meu corpo abandonado,
E no silêncio derramai-lhe canto!


Mas quando preludia ave d´aurora
E quando à meia-noite o céu repousa,
Arvoredos do bosque,abri os ramos...
Deixai a lua prantear-me a lousa!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Ingênua sinceridade

Coragem...vertigem...covarde
Cedo...anoitecer...manhã...tarde
Mentir é feio...bela verdade
Maliciosa omissão...ingênua sinceridade.

O que é isso?Não seja promíscuo!
Quer saber?Não vou mais te ver
Sou cego por opção,sou exilado
Desse mundo vil,inferno encantado
Excessos e processos anormais da puberdade
Inocência perdida,suicida...ingênua sinceridade.

A valsa falsa,a alça da calça
O pudor sem dor,o tolo sem amor
A criatura de pura feiura
O ser-vivo sem nenhum motivo
A avançada idade,antiga vaidade
Uma tranquilidade,ingênua sinceridade.

Conta pra mim,façamos assim
Um lindo começo,um triste fim
Afinal,no final,nada é realidade
Faz parte da sua,da nossa,ingênua sinceridade.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O jardim das ninfetas

Um corte profundo
Nas asas da puberdade
Tão longe,em outro mundo
O âmago da extinta liberdade
O jardim das ninfetas
A volúpia existencial
Nada além do normal
Nenhum excesso para conter!!!

Arde a chama,e me chama
Pra queimar no desejo
Pra ter prazer intenso
Pra me matar de amar
O jardim das ninfetas
Virgens despudoradas
Santas tão santas e taradas
Usam e abusam de mim!!!

Flor de lis,delicia
Verdade despida
Mentira safada
Vida abusiva
Morte despudorada...

O jardim das ninfetas
O céu escuro,tom de violeta
O amor está no ar
E vai te infectar
Te deixar bobo,e feliz
Te dar as coisas belas
Que você sempre quis!!!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Árvores

Árvores não choram
Árvores não melhoram
Árvores não pioram
Árvores não olham
Árvores são vivas!!!

Árvores não se mexem
Árvores não padecem
Árvores não adoecem
Árvores não se lembram
Árvores não se esquecem!!!

Árvores não sonham
Árvores não erram
Árvores não acertam
Árvores não mentem
Árvores não julgam
Árvores não sabem
Árvores não aprendem!!!


Árvores como eu
Árvores esquecidas
Árvores felizes e solitárias
Árvores diferentes
Árvores que não são árvores
E nunca serão...nada!!!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Majestade Vendeta

A morte da antiga moral
Velhos hábitos no funeral
Sorte e acaso,casados
Majestade Vendeta por todos os lados
Presente e permanente
Na vida dos mortais injustiçados!!!

Cara ou coroa,patrão ou patroa
Tanto faz,não faça...besteira
Não se machuque,nem se preocupe
Com as farpas do meu coração
Crucificado no peito,sem opção
Óh Majestade Vendeta,eu me rendo
Não mais viverei,nem pretendo
Desfrutar da vil felicidade que criei!

Caçadores de recompensa,um mercenário
Vendedor de conceitos,o contrário
O irracional e instintivo,nocivo
A busca por abrigo,anseio por perigo
No esgoto do desgosto,na imaginação
Nos braços,e aos amassos com a solidão
Vossa alteza,de vasta beleza
Me prenda,em ti...Majestade Vendeta!

sábado, 30 de outubro de 2010

Ácido desoxiribonuclêico

Eu sou eu,você é você
Palavras são palavras
Sentimentos e momentos
Triunfos e tormentos
Erros e acertos,verdades
Escassez e altas variedades!!!

Não era bem assim,sei lá
Talvez fosse melhor...parar
Sua certeza e tão vil beleza
Sua sinceridade carregada de obviedade
Ah não...um erro...e então
Um medo de errar,medo de morrer
Nunca te vi,nem quero te ver!!!

Hahaha,não teve graça
Não ria da minha desgraça
Seja legal com alguém
Seja o opressor e o refém
Atire em minha face
Me corte pela metade
Tire de mim esses conceitos
Devolva-me a pureza sem efeitos!!!

Descobri que tenho pouco tempo de vida
Não quero perdê-lo buscando uma saída
Amanhã nunca vai chegar...vou dormir...vou sonhar!!!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Princesa Raquel

Me tira daqui,me leva pro céu
Onde estiver,quero estar contigo
Princesa Raquel...
Tão doce,tão pura,quanto o mel
De coração aberto,de alma sublime
Princesa Raquel...

A árvore da vida,o seu fruto perfeito
Do encanto cósmico o teu ser foi feito
Estrela brilhante e radiante,pura beleza
Princesa Raquel,eu te louvo,tu és Deusa!!!

Sonhos de chocolate,cobertos de magia
Raios de sol,gelados e refrescantes
Lua cheia,cheia de fascínio,por você
Mar e ondas,quantas ondas,pra te ver
Princesa Raquel no castelo encantado
Tão garbosa e exuberante...estou fascinado!!!

De todas as flores,és a mais bela e charmosa
De todas as artes,és a mais apreciável
De todos os encantos,és o mais intenso
Princesa Raquel,tu és um amor imenso!!!

V.I.D.A

Viver é uma arte,e tudo faz parte
Incertezas e convicções
Diferentes e interessantes emoções
Aventura e loucura,uma real ilusão!

Vamos passear por aí,sem destino
Inventar um futuro libertino
Diferente e envolvente,autêntico
Absurdo e arrepiante,excêntrico!

Valores e sentimentos,novos momentos
Independência e magnificência
Diversão eterna,saudável alucinação
Anormalidades e nossas felicidades!

Vastos campos de cores vívidas
Isso custa caro,tanto faz,viva as dívidas
Depois que passar,e não mais voltar
Aceitarei o acordo,e pagarei com minha vida!

Venha até mim,vamos sonhar assim
Isolados no nosso jardim secreto
De corações selados,sempre por perto
Almas unidas,o encanto das flores perdidas!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Abstração perpétua

Uma fração de segundo
Em um segundo qualquer
Partículas de obviedade explícita
Reação em cadeia,distração ridícula
Uma abstração perpétua,um cativeiro
Uma linha de medo afeta o mundo inteiro!

O presente,sempre presente
O passado,que já se foi...doente
O futuro que,quiçá,um dia chegará
Os devaneios do tempo,velho tempo
Caduco e não mais astuto,incapaz de iludir
Sem mais sentido ou motivo para invadir
A mente demente do viciado em calcular
Que horas são,quais eram,quando vão chegar!

Abstração perpétua,concreto de algodão
Lua de mel,sol de gelo,estrelas no chão
Universo ao inverso,conceitos à parte
Chamas que chamam-se liberdades
Maquiadas e bem trajadas
Elegantes mentiras,finamente contadas
Um berço de ouro,prata e bronze
O tempo e eu,um mais um,igual à onze!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Um sonho sabor fantasia

Em cada rosto,em cada olhar
Uma prisão na expressão a se manifestar
Um sufoco,um suspiro,uma ilusão
Um sonho sabor fantasia,um doce coração!

Na verdade,não somos feitos de realidade
Queira ou não,somos uma sóbria alucinação
Feitos e perfeitos,com talvez alguns defeitos
Um erro no alvo do acerto,na parede
Onde prego meus conceitos,e caio na rede
Dos limites ridículos,íntimos,condicionados!

Estou com fome de você,fome visual
Vontade de te levar para o planeta anormal
Te oferecer um sonho sabor fantasia
Brindar contigo bebendo licor de alegria
Despir os segredos,vestir as sensações
Apagar os medos,colorir as emoções!

Vamos flutuar,voar,cair,levantar
Respirar,chorar,sorrir,imaginar
Um mundo perfeito,como você queria
Pedaços de um sonho sabor fantasia!